Vinte e cinco de janeiro Eu levantei sem receio Selei meu cavalo baio Para fazer um passeio Na fazenda Terra Nova Tinha um grande rodeio Eu saí de madrugada Galopando pela estrada Participar do torneio Eu cheguei lá na fazenda Amarrei o baio no esteio Avistei a peonada Que de muito longe veio Montar em potro pagão Coisa que eu garganteio Bicho pula sem parada Jogo o chapéu pra moçada Depois que para eu apeio Um sujeito arrogante Que surgiu ali no meio Um cabra muito atrevido Que não estava no sorteio Quando viram um potro xucro Que tinha dois ano e meio Na primeira empinada O cabra não aguentou nada Caiu limpando o arreio Aguentei oito segundo E o macho pulava feio Minha espora sangradeira Foi tirando o seu galeio Na plateia uma morena Me acenou no relampeio Ganhei o seu coração E fiquei sendo campeão Desse famoso rodeio