Peão Carreiro e Praense

Pai, Amigo, Irmão

Peão Carreiro e Praense


Velho, meu pai, amigo, irmão
Meu herói meu campeão
Osso duro de roer
Velho, quem for rei é majestade
Apesar da sua idade, velho
Tenho inveja de você

Velho, trabalhou de sol a sol
Derramando seu suor pra poder me sustentar
Velho, quantas vezes pelos campos derramei amargo pranto, velho
Por não poder lhe ajudar

Velho, lá no campo entre os brutos
Na linguagem dos matutos
Você foi meu professor
Velho, você é o papai noel
Que pra mim caiu do céu, velho
E foi feito só de amor, velho.