Peão Carreiro e Praense

Derradeiro Abraço

Peão Carreiro e Praense


O meu ombro se encontra molhadinho
Mas não foi nenhuma chuva que molhou
Foram os olhos do meu bem quando abraçamos
Naquele adeus que o destino ordenou

Naquele instante nossos olhos marejaram
Ela chorou em meu ombro debruçada
Não vou negar também chorei no ombro dela
Também molhei o ombro da mulher amada

Ela sabia quanto eu que aquele abraço
Devia ser o derradeiro entre nós dois
Porque a voz da consciência nos dizia
Separem hoje pra não ser pior depois

Diz o ditado conversando é que se entende
Nós conversamos e entendemos nossos erros
E apesar do grande amor que construímos
Aquele foi o nosso abraço derradeiro