Os reclamos do povo São lamentos de Deus Nós, jovens e homens do campo Operários e gente do povo Reclamamos a quem de direito Que queremos sair da pobreza Da injustiça que gera miséria Com trabalho e salário perfeito Sou humilde e sou favelado Sou fruto social do pecado De alguns que tem vida luxuosa Insultando as misérias das massas Angustiadas sem honras devidas E queremos curar vidas feridas Subempregado e só ganho um salário No aluguel fica tudo empatado Meu patrão é multi-empresário Toma wisk, usa carro importado! Eu pergunto: Quais são meus valores? Se eu faço a riqueza dos meus senhores! Como posso estar desempregado Num pais rico tão privilegiado Que beneficia as multinacionais E nós que construimos riquezas Continuamos da nossa pobreza Sem futuro, vivendo a incerteza! Sei que sou um cidadão do céu Ninguém pode me jogar ao léu! Pois quero ter dignidade na terra Mesmo que seja tão pequeno e pobre Queremos que haja justiça social Pra gente viver uma vida ideal Quantas crianças estão abandonadas Jogadas nas ruas, marginalizadas São frutos sociais de neoliberalismo Que gera desemprego e o colonialismo Fabrica a pobreza, incentiva a miséria Com os poderosos comandando a terra!