Tornar o mundo um só, um reino antigo Onde se anda a pé, cantam moinhos Fronteiras um convite pra cruzar Outra casa é só chegar, outro irmão a conhecer Muralhas só se for pra preparar A surpresa que fará alegrar um coração Mas quem nos apartou daquela força originária Da luz da substância que nos torna uma só alma Rezo pra que volte a inocência O respeito, a descência sensatez falando em nós E assim quem sabe a vida nos congregue outra vez E o amor dissolva o véu das diferenças entre nós Já que somos todos tão humanos Se as dores são as mesmas, as misérias, as veredas Não já não importa quem sejamos Vale ver quem nos tornamos no plural que gera o nós É ventre de mulher em vida a mãe terra Gerando multicores raças e línguas E Deus tão singular a nos falar Nos nos amando com a voz que cada povo aprende ouvir Em cada coração particular Um detalhe universal amarrando todos nós Mas quem nos apartou daquela força originária Da luz da substância que nos torna uma só alma Rezo pra que volte a inocência O respeito, a descência sensatez falando em nós E assim quem sabe a vida nos congregue outra vez E o amor dissolva o véu das diferenças entre nós Já que somos todos tão humanos Se as dores são as mesmas, as misérias, as belezas Não já não importa quem sejamos Vale ver quem nos tornamos no plural que gera o nós Já que somos todos tão humanos Se as dores são as mesmas, as misérias, as veredas Não já não importa quem sejamos Vale ver quem nos tornamos no plural que gera o nós