Indícios que correm barreiras Que descem às margens Sem terem o direito a saideira Xangô disse para o seu filho Sem bala na briga Conflito comendo solto Olha aí estão tomando O que sempre foi nosso por direito sagrado Indícios corroem as cercas Que crescem as margens Sem terem o direito a saideira Xangô pra onde vamos babuíno? Lei branca tomou nosso lar? O artigo queimou-se todo Avisem aos ventos Olha aí estão tomando O que sempre foi nosso por direito sagrado Tomei a parte de mim Que não deixou você vir explorar Me explorar Eu sou a pedra, o mato, o pasto Que você comprar e enterrar Se enterrar Do desacato no mangue que você consegue implorar Me implorar Eu sou a parte do mangue que você consegue respirar Ou inspirar Xangô, Xangô, Xangô, Xangô...