Agora consciente vamos te falar E explicar o porque da situação E pode ser que você não esteja ciente Mas de repente, em sua frente o mano cai Um corpo perfurado de bala de oitão Qual será a sua reação Trabuco na mão Um baseado, manos errados Ele estava incrispado? Sem saber que estava próximo do fim Continuava de embalo daqueles otários Que pelo contrário não estavam nem aí Parados, assaltos à mão armadas Baladas na madrugada A cabreragem rondava sua mente Ele pressente, sente medo da morte Fortes argumentos mas no momento da fissura Ele sentava ao vento, fazia loucuras Para sua sepultura se encaminha Manos errados Horas dias tempos se passavam Suas dívidas aumentavam E suas pilantragens continuavam Aquelas baladas pesadas se multiplicavam Com o tempo ficou conhecido Por todo mundo como pilantra, safado Piolho de vagabundo Com o corpo fechado para o seu lado Foi enquadrado, roubou, não segurou e cagüetou Manos errados Estava fudido sem destino; perseguido Fugido, detido, aos fatos ocorridos E o local escolhido para o crime perfeito Obscura rua Um opalão preto, quatro sujeitos suspeitos encapuzados, montados em calibres pesados Parou, olhou, sentiu que a casa caiu Se ouviu tiros disparados Manos errados