Rodeio da vacaria Aporreados, gineteadas As tradições preservadas A cada nova edição Trova, cordeona e violão Da cultura universal É o evento nacional Das danças coreografadas Já faz mais de 30 anos Que a bragada 33 Marcou a história e talvez Que a suprema do rodeio Coiceando e bufando veio Pra o palco da gineteada A estrela mais esperada Brilhou por última vez Num compasso de milonga Olhando a plateia inteira A 33 caborteira Olhos faiscando raios Foi um ginete uruguaio Sorteado pra ginetear De mango e espora prateada Lhe esperava na porteira O Sol beijou o horizonte Abraçando a pradaria A 33 despedia Do palco xucro da vida A alegria prometida Infelizmente não veio Foi triste o fim do rodeio Nos campos da vacaria Desta vez a sua sorte Se planteou na polvadeira Nem tiro de boleadeira Livrou-lhe a morte anunciada Por causa da mão quebrada No seu último estrupício Foi levada ao sacrifício Junto ao altar da mangueira