Selva de pedra, bagulho louco, onde se mata, morre Os menor de 16 se envolvendo, brincando com a morte Caminho da ilusão, vi muitos do alto cair Filho chora e mãe não vê, vacilou, é triste, fim Não queira se iludir, ser mais um na estatística Aqui o chicote estrala, então, não desacredita Lei da favela pros pilantra é sem massagem Roubando trabalhador nas áreas é crueldade Vixe, deslealdade vai provar o amargo do fel Os que não tem proceder, nem tenta pagar de quartel Os malandro tá no corre, vai buscar de fita dada Vai, mas, não sabe se volta depois em vida pra casa Se arriscando pelas notas pra andar na ostentação Deixando família em casa, na maior preocupação Caminho da perdição, final cadeia ou caixão Quem se foi não volta mais, só vai restar recordação Se joga desse mundão, escuta mais a sua velha Pra depois ela não ver seu rosto estampado na tela Querendo portar as quadradas pra depois perder a paz Entre becos e vielas, dando gosto a Satanás Uns teco na branca pura, só pra subir adrenalina Enquanto os mano se mata, outros vendem cocaína Vida bandida, o que vem fácil, vai fácil Moleque, não vai pra grupo, o barato custa caro O que se conquista com esforço tem mas valor Não troque a felicidade em choro de tristeza e dor Guerras de facção tá totalmente errada Somente as favelas tá sendo prejudicada Mais um foi alvejado, o corpo caído chão A mãe desesperada, em volta, a multidão Conselho não faltou desandou, a morte levou Essa foi a recompensa que vários menor ganhou Enquanto outros sofrendo na sela trancafiado A mulher abandonou, só a coroa do seu lado Condenação, 10 anos, regime fechado Saudade da família e dos verdadeiros aliados É réu confesso, na cela são vários castelos Não vale a pena trocar o errado pelo certo Ambição pelas notas te leva pra beira do abismo Pobre matando pobre, dinheiro que gera inimigo