Quando a terra abre seus braços Pra irrigar a sua alma Dessas entranhas profundas Surge um pedido de calma O vento num trote manso Reponta nuvens alçadas Trazendo nova esperança Sementes que estão plantadas (Acalmam-se os ventos E o Sol já se abriu Ardendo minha terra Meu campo é vazio Se os pingos da chuva Germinam meu canto No seco da terra O sal do meu pranto) Quando o Sol nasce nos campos Estende um poncho de luz E avista sua parceira Carregando a sua cruz São gestos da natureza Que cumpre a sua missão Quando chove nestes pagos É alimento ao nosso chão