Desculpa se fecho as janelas Se tranco as tramelas ao ver tu chegar Perdoe a desfeita, amigo Mas neste abrigo não podes entrar Te peço que cuide do campo Com muito acalanto pra não castigar Vento Minuano parceiro Não tem paradeiro, mas pode passar (Força da mãe natureza Tu tens a grandeza do homem da cruz Vento que arrasta sementes Devolve a essa gente momentos de luz) Tu és um cavalo aporreado Que não tem fronteiras aqui neste chão Leve contigo a tristeza Do homem que chora pedindo perdão Pois quero abrir as janelas E ver o sorriso do Sol a brilhar Tal qual desenhou um menino Que mostra verdades feliz a brincar