Nos bailes lá da fronteira, pra alegrar a mocidade A las tantas, o gaiteiro deixa os pares à vontade A xiruzada se espia, molhando o bico na canha Bombeando pra flor de china que lá do canto se assanha Meio sestrosas, as prendas escondem os seus olhares E, aos poucos, com seus encantos, vão escolhendo-se os pares No meio da noite a cordeona se cai E o gaiteiro avisa a gentama Depois da vanera, do xote, a rancheira Atenção moçada Essa é a marca das damas Se a chinóquinha chegar pr'um cambicho bem cinchado O qüera tão destemido se assanha no seu costado A la cria, pela sala, risca o chão num sapateado Que um guasca bom de dança não perde a prenda do lado Mas se a pinguancha não vem é que a coisa fica feia O taura vira os arreios com a china e, no más, tem peleia