Meus olhos já não se contentam Com a beleza do jardim Dissipam-se as palavras Em querelas frugais de um encanto Que agora está ausente Gemidos de meu espírito Ecoando na madrugada Silenciando as cantorias selvagens Há liberdade na natureza Eu invejo Teço minhas memórias Em palavras rebuscadas Que se alimentam do meu coração Enquanto tropego caminho os dias A espera de alguém Que nunca se foi