Nesta vida campesina, certo dia me bandiei Cruzei estradas, céus e trilhas, meio xucro me criei Seguindo os passos do tempo, ainda não me parei Encontrei pedras e espinhos, nos lugares que deixei Na vida que la se vai Vou, vou em qualquer caminho Gaúcho Destino não sabe parar Abre a gaita fandangueira para a tristeza tosquear Milonga vira vanera prá todo mundo dançar (x2) Quando me lembro solito, dos fandangos de galpão Do churrasco domingueiro, e das rodas de chimarrão Me levo pelo compasso do mais louco vanerão Mas logo a milonga volta, pra pialar o coração É por isso que o gaúcho, passa a vida gauderiar Sua chegada é o caminho, a sua estrada o seu lar Sem caudilho e sem patrão, lutando contra o rebenque Tem o sonho na garupa, e o horizonte na frente Na vida que la se vai Vou, vou em qualquer caminho Gaúcho Destino não sabe parar Abre a gaita fandangueira para a tristeza tosquear Milonga vira vanera prá todo mundo dançar (x2) Nem a guaiaca vazia, não serve para apagar O brilho da chinoquinha e a vontade de cantar Esquecendo dos espinhos da vida de gauderiar Deixo a milonga de lado para a vanera tocar Abre a gaita fandangueira para a tristeza tosquear Milonga vira vanera prá todo mundo dançar (x2)