Não me culpe por coisas passadas Não reabra essas velhas feridas Porque nas cicatrizes fechadas Existem guardadas dezenas de vidas Não condene essas fases erradas E não lembre as antigas fraquezas Que das recordações apagadas As mais atiçadas são de novo acesas Não me queira mudar as passadas Não procure afastar-me das ruas Porque na confusão das calçadas Existem ciladas maiores que as tuas Não receie por causas deixadas Não se iluda com o seu pesadelo Porque a vida no fim das estradas Começa as meadas de um novo novelo