Andamo junto a vida inteira Na rua, na ladeira No carro ou no busão Só dava a gente, irmão Na prosa, na risada Na mesa enfeitada No choro e na dor A gente se dava valor Mas algo aconteceu E ninguém percebeu Subiram um muro Comportamento impuro Mas ninguém percebeu Nem você e eu O muro subiu E a amizade sumiu (sumiu) Subiram o muro Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode A regra é clara não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode É contra as regras do coração Não pode não Vamos voltar a enxergar além da cor Da roupa, da cor da pele, da cor Vamos voltar a usar as lentes do amor Num mundo partido não somos inimigos E além dos partidos, podemos ser amigos Não, não pode não (ano de eleição) Não, não pode não (ele sim, ele não) Amigo de amigos não são meus amigos Amigos, amigos viram inimigos Não, não pode não (ele sim, ele não) Não não pode não (ano de eleição) Todos achamos, se acham perdidos E pelos partidos Ficam partidos Cê ta fazendo a conta errada Sem opção Pra ganhar o seu voto ta perdendo o seu irmão Não trate como supérfluo o que é raro Propaganda eleitoral é gratuita Amigo é caro Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode A regra é clara não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode É contra as regras do coração Não pode não De política em política A minha critica some Tome mais amor no coração dos 'homi' Fome de respeito pelo próximo Todos tem direito de opiniões ao máximo Quer dizer, ao mínimo Pra crer que Cristo cresça Ordem e progresso pra que o amor vença Sem desavença que isso tudo logo passa E sem amigo sua vida ficará sem graça Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode A regra é clara não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode É contra as regras do coração Não pode não Vamos voltar a enxergar além da cor Da roupa, da cor da pele, da cor Vamos voltar a usar as lentes do amor Num mundo partido não somos inimigos E além dos partidos, podemos ser amigos E quanto a minha opinião Sobre a minha posição Sinceramente Sou contra a intolerância Sou contra a arrogância Sou contra E sou a favor que o cidadão seja cuidado E assim se sinta amado Pra lutar é o que o conta No ano exato em que morreu o rei Uzias Leia-se que vinha o rei E nesse mundo controverso ainda é dono do universo E permanece no governo Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode A regra é clara não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode Não pode não, não pode não Pode isso, Arnaldo? Não pode, não pode É contra as regras do coração Não pode não (Não pode não) Os meus olhos permanecem Admirando os abraços na frente do portão E quando ouço a garotada Chutando bola ali na esquina O meu peito ainda explode de emoção Decidi manter a minha alma No rastro daqueles que não se abandonam Por causa de opinião Que insistem na amizade No respeito e na conversa que dura Até o Sol se perder na escuridão Viemos do mesmo pó Do mesmo folego, do mesmo amor Somos uma família de muitos irmãos Somos a imagem do criador! O que nos une é o sangue do cordeiro Nós nascemos da sua grande dor Eu é que não vou reconstruir um muro Que a cruz de Cristo derrubou!