Quase nunca falo dos meus medos Eu bem sei é receio Que me escorra entre os dedos Dou sorrisos mesmo que incomodes Iludindo a minha fome E depois Me mantenho ao lado como um oco Resta apenas um nó no pescoço Quase nunca me volto pro umbigo Corroendo-me vivo Então raiva é o que sinto do amor Dou-te a flor que murcha ali no vaso Amo desejando um estrago E por fim Por um triz não digo que me encontro Mais disposto a te deixar de novo