Meu amor andará na razão do meu ser Eu que navego no espaço Cativo o cansaço Sou dono de que? Levo esse barco no seco E nas ruas um beco Me leva a você Eu já lhe dei minha prenda Você que se renda E atenda essa dor Eu levo jeito de triste Você flor que existe Me brote esse amor Mesmo que tenha vontade De ir de verdade Pra longe de mim Troque de idéia ligeiro Que eu sou o seu primeiro E serei o seu fim Meu amor andará na razão do meu ser Eu que plantei esperança Colher não me cansa Não sei mais perder Sou o que você cultivou Estou cego de amor Só enxergo você Eu que suplico obrigando Que peço ordenando Esqueço de cor Quando você num carinho Me pede baixinho Sou menos maior Eu que detesto rotina Você foi a sina Que enfim me encantou Eu que só faço o moderno Hoje visto meu terno E esta valsa lhe dou Meu amor andará na razão do meu ser