Alma de andador, livre por aí Vai de flor em flor, qual um colibri Por entre a mata vai, por onde quiser ir Quando a noite cai para pra dormir Sonho de criança, cobertor de estrelas Leva nas andanças, o sorriso de duas delas Desce o monte, desce o rio Vai por onde o trem sorriu Vai na serra, um trem azul O Sol na cabeça Vai na terra, nas Gerais Se afastando das capitais Vai por onde o asfalto esvai Por estradas naturais Vai por onde há Sol, vai por onde há chuva Mesmo assim nunca se sente só Vai por onde o vento faz a curva Leva um brilho em seu olhar, mais um trilho a seguir Muita história pra contar, mais motivos pra sorrir