Sofrimento é mato a dor tá de novo lá na quebrada Tem pilantra assistindo só de camarote lá na arquibancada Já caducou a fita e tem boca maldita cuidando da minha Ontem de novo curvei-me aos pés de Jesus lá na capelinha Renovei no altar lá na igreja de são francisco de assis A esperança e a fé... "zé povinho" não vai me fazer infeliz Se souber de um barraco lá na sua quebrada dá um toque pra mim... Um biombo qualquer que caiba eu, a mulher, meus livros e o "cavaquim"... Vivo em qualquer canto...! Olha, eu não sou santo é bom ficar sabendo, Mas Deus do céu é quem sabe não devo nem a metade do que andam dizendo Quem já viveu o que eu vivi parece que traz um carimbo na testa Pode ser trabalhador que lá pro falador será sempre o que não presta Madrugo todo dia só vivo pro trampo ultimamente, Mas errado uma vez é errado pra sempre pra aquela gente Só que paciência tem limite malandro não tem sangue de barata Bunda mole que fala besteira tromba o meu capoeira na boca da mata, Mas antes recorro a Deus pra acalmar esse meu coração Se faz ou não faz o corre a fama que corre vai de otário a ladrão Eu preciso sumir urgentemente dos olhos daquele povo Se não qualquer hora me estresso faço uma besteira e rodo de novo Se você demonstra coragem suficiente pra resolver a parada O álibi do calça cagada é dizer que isso é coisa de gente estressada Se em respeito o malandro se acalma e do fundo da alma propõe anistia Eles apertam o cerco na ronda, chegam até tirar onda da sua poesia Mesmo sabendo que do samba como e bebo no ar eu percebo uma estranha ironia Como quem nunca me deu um centavo quer me fazer escravo de patifaria? C'aquela gente eu não quero mais papo... De engolir sapo eu não "tõ" mais a fim Malandro que é malandro não vive assim... Se souber de um barraco dá um toque pra mim...