Era um rosto magro Em meio à multidão Que morava às margens do amor Conhecia as aves e as manhãs E contava histórias de Jesus Tinha as mãos marcadas Tão magras meu avô Parecia um bom pastor Que bebia as águas das manhãs E contava histórias de Jesus Muito chorou seu rosto envelheceu E ele deixou de tudo que era seu Um velho retrato A foto da vida pra mim