Eu te vejo sumir por aí Te avisei que a cidade era um vão Da tua mão Olha pra mim Não faz assim Não vá lá, não Os letreiros a te colorir Embaraçam a minha visão Eu te vi suspirar de aflição E sair da sessão Frouxa de rir Já te vejo brincando Gostando de ser Tua sombra se multiplicar Nos teus olhos também posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria Cada clarão É como um dia depois de outro dia Abrindo um salão Passas em exposição Passas sem ver teu vigia Catando a poesia que entornas no chão