Sola da bota judiada De arrasta o pé na vaneira Fazendo levantar a poeira Bamo que bamo moçada A gaita abrindo a goela Num fandangão empeçado Eu me encontro bem pilchado Já escolho a prenda, é aquela Rasga a gaita e meta ficha, que venha a primeira marca Quem vem de longe e se arrisca, confia no fio da faca Salta a farinha da sala, das bota mato a coceira Esperei o mês inteiro, to louco pra dar uns floreio Antes que a sala fique cheia