Sons da minha terra Vêm me acalentar Pássaros em guerra Não podem mais cantar Respirar o verde puro E ter uma arma na voz Um horizonte escuro Vem vindo em direção a nós É final dos bons tempos Da canoa no rio a passar O novo vem com outros ventos Deixando um grito solto no ar A rede balança rangendo Fazendo num canto a criança dormir O povo da minha terra vendo O canto, a criança, a rede sumir Amazônia, século xxii O que será de nós