encaro o eixo às seis da tarde dispenso de nossa senhora a proteção enfrento a torre embriagado pela certeza de não ter convicção não tenho medo da presença da nostalgia nestes descampados tenho nobreza e fidalguia para enfrentar as hostes dos malvados só não tenho força quando o teu olhar pede em silencio o que eu não posso dar o dom da certeza de um final feliz eu não sei... eu não sou... eu não vou... eu não quis disparo balas destemperado sobre os fantasmas e os fantoches da nação que nunca passa desse estado de coisa prenhe de miséria e opressão saco meu colt incoerente e meto bala nestes desgraçados eu tenho a espada dos analfabetos e empunho o escudo dos injustiçados