Asas de veleiros Saem do mar em que o morreu o marinheiro Homem em ilha movediça Mundo de fascinação Um barão sem gume Sem renome e sem brasão Ébrios sonolentos Como folhas secas Rodopiam com os ventos Metade mulher Metade serpente Sinha Moça que domina Com o seu olhar dolente Representando uma constelação de um novo mundo No seu remanso, Inês Não tem sossego um só segundo Eterno candelabro procurado E até então não encontrado Surge em meio a intenso nevoeiro Um cavalo feito todo em chamas Oh sublime sensação A tão brilhante luz Clareando imaginação Gira, gira, girassol Rei Leão mandou girar No poema desta ilha Dançarino quer dançar