A estrada em que eu andei Era tão empoeirada; Quando eu vi o mar me apaixonei Entendi que os meus caminhos Só podiam dar em nada! Onde, os sonhos que eu sonhei? Talvez n'alguma "parada" Quando eu vi o mar, naveguei E entendi que os caminhos de Deus É que eram minha estrada. Quero tatuada em mim, agora, a sua lei E cheirar o alvo pó da sua graça Quero - mais do que na veia - o sangue que na cruz O seu filho derramou E sonhando o que é do céu, quero andar na luz! Se o querer não é de Deus não vale nada O velho tênis que eu usava Pro meu pé não serve mais É que eu vi o mar! Me tornei pescador! ...E homens assim têm novos ideais! O que eu sou nasceu de novo O homem que eu era se foi Quando eu vi o mar, me lavei E entendi que as coisas de Deus Não se deixa pra depois.