Tudo começa com um simples sonho Nos confins da minha imaginação De recriar aquele lindo encanto Sobre um urso e sua canção Mas há tão pouco que um homem pode fazer Foi quando um inventor me estendeu a mão Por dentro eu me esforçava pra ser como você Num misto de inveja e admiração Mas vi o mundo que criei ganhar vida E os olhos brilharem em meio a fantasias As luzes, as cores, os sons e os sabores Mas não me preparei para o que logo viria Eu sei que não fui presente, eu sei, só observei Eu sei que não fiz nada e deixei ele te morder Arrancando de mim, mais do que pude suportar Agora que está quebrado Eu vou te consertar Aquele homem arrancou tudo de mim Minhas ideias, meu sucesso, minha família, é o fim É hora do tal gênio finalmente entender Como é ter algo que se ama arrancado de você No beco sangue escorre e me desperta um arrepio Quero poder sentir de novo esse sentimento vil Tudo que construiu, eu vou ensanguentar Não importa aonde vá Henry, eu vou estar lá Então tranque suas portas e se esconda bem No cair da noite, você é meu refém O que eu perdi que me criou Nesses corredores, nasceu um monstro Veja cair tudo que me tirou Dos sonhos surgiram, o ódio e o rancor Com corpos e almas eu alimentei O mecanismo que me faz viver Dado o início ao massacre e meu bel-prazer Vou esconder tudo nas máquinas que você fez Talvez então eu também devo as minhas crianças Mas se voltaram contra mim, eu não aguento mais Algo mudou, em seus olhos posso ver O remanescente das máquinas vou reaver Mas suas almas voltaram para se vingar Há, vou me esconder aqui Tem algo errado (Ah, ah, ah, ah, ah!) Eu não vou morrer Eu não vou morrer Mesmo se por décadas eu apodrecer Vou voltar pra terminar o que comecei Então tranque suas portas e se esconda bem No cair da noite, você é meu refém O que eu perdi que me criou Nesses corredores, nasceu um monstro Veja cair tudo que me tirou Dos sonhos surgiram, o ódio e o rancor Com corpos e almas eu alimentei O mecanismo que me faz viver Trancado aqui enquanto o meu corpo queima Um destino irônico quando se pensa Virei um monstro pelos filhos que perdi Mas foi meu próprio filho que me trouxe o fim Me jogue no inferno mas eu voltarei Num ciclo de vingança que eu comecei Com corpos e almas eu alimentei O mecanismo que me fez morrer