Ísis, minha cara, minha inspiração Os ventos que sopram são para te elevar Ao mundo dos vivos, onde sobrevoarás Majestosamente Osíris, prezado, tens minha devoção Que as brisas me levem aonde eu possa alcançar Lugar entre os nativos donde me observarás Faraonicamente Nem a mais funda ravina Ou a mais alta colina Nos farão interposição Nem a mais densa neblina Ou o breu que domina Nos serão intervenção Eis que faz éons nessa nobre missão As almas que descem, trazidas doutro além Delas bem zelo, as preces atenderei Reverenciosamente Nós, pois, revelamos nessa confissão Que os ciclos não findam para nós e outrem Crês em nosso elo, e em ti habitarei Perpetuamente Nem o fadar em ruína Ou o pesar que predomina Nos trarão desolação Nem mesmo atroz rotina Tampouco algoz sina Nos farão opressão Nem o tempo confina Nem o espaço termina Com nossa eterna relação Nem a sorte divina Nem a morte fulmina Com nossa etérea conexão Não perca tua fé (não perderei) Sozinho nada se é Crês em nós dois ao invés Fique sobre teus pés (eu ficarei) Encarna quem tu és Crês em nós dois ao invés Crês em nós dois ao invés (Crês em nós dois ao invés) De crer que haverá um revés