Quando abraço uma guitarra é jeito de fazer prece Idioma que procede de alguma vida passada Proza india que me agarra calor em noite de frio (pressagio de vento e rio junto a alma das guidalas ) Quando me junto aos meus comunhao da propria raça A uma corrente que passa pelo dialeto das maos Parte de trigo e pão que alimenta velhas almas E uma sombra copada num mormaço de verao Entao eu sangro silencios na imensidão dos acordes Alma branca verso nobre parador de uma inconstancia Beijo com gosto a pitanga aroma de jasmineiro Flor do campo que brotou num parronal em segredos Sublime e eterna paisagem em tarde de ressolanas Mel que escorre da pampa adocicando o amagro Principio que tem raizes, folhas,frutos e galhos Memorial dos meus olhares quando abraço uma guitarra