Pathéticos

Cavaleiro Ébrio

Pathéticos


Tom: C

               Am          E           Am          E           Am
E|-----------|-----------|-----------|-----------|-------3---|
A|-0-2-3-----|-----3-0-2-|-2-3-------|-------3-2-|-3-0-2---0-|
D|-------0-2-|-2-0-------|-----2-3-2-|-2-0-------|-----------|
G|-----------|-----------|-----------|-----------|-----------|
B|-----------|-----------|-----------|-----------|-----------|
E|-----------|-----------|-----------|-----------|-----------|

       Am                               E
O destemido cavaleiro em mais um dia jornada 
                                          Am
Desperta com bico seco vai curar a sua ressaca 
                                          E
Cavalgando o seu pangaré com o destino ao bar 
                                           Am
Mas antes de mais nada uma blitz manda-o parar 

 Am                             E
Acusa no bafômetro alto teor de álcool 
                                              Am
Foge em disparada no seu quatro patas incontrolável 
                                     E
Saca o estilingue troca tiro com a polícia 
                                          Am
Procurado vivo ou morto eles querem sua cabeça 

   E                                  Am
Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL 

O cavaleiro injuriado freia o bicho na esquina 
Encontra vela, farofa, frango e uma garrafa da maldita 
Seca na golada o trem desce queimando na goela 
Cai na vala sem saber o que mais tarde lhe espera 

Seu cavalo, bem sabido, lhe acorda lambendo a cara 
Levanta muito doido com uma sede que não para 
Sobe no quadrúpede num salto repentino 
Continua a galopada para o bar, o seu destino 

Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL 

Os homi chega dando o bote enquadrando o meliante 
Com um disparo certeiro na testa pra selar a sua morte 
Súbito vem a noite trazendo consigo a maldição 
Quem bebe da pinga na encruzilhada faz um trato com o cramulhão 

Cheiro de enxofre no ar envolvido de neblina 
O pacto registrado em cartório com seu sangue ele assina 
Surgirá nas madrugadas em desabalada carreira 
Montado em seu corcel selvagem a sua alma penará 

Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL