Sou eu Sou infinito neste imenso azul profundo Na voz divina que ecoou Iniciando a trajetória deste mundo Na mãe natureza O som das matas vaga pelo ar Quanta beleza A passarada em sinfonia a cantar Ao soprar do vento Nas cachoeiras e cascatas o chuê, chuá No mar Eu sou o vai e vem das ondas, que esplendor! A sereia, atrai o homem com seu canto de amor Olha afunda esse negreiro Arrebenta esse grilhão Deixa o negro cantar livre com emoção Nos grilhões e nas correntes a dor Dos ruídos que gerou a liberdade Nos terreiros e senzalas, ressoou Os atabaques num som de felicidade Conquistando a comunicação O telefone, o rádio e a televisão Cidade grande, confusão geral Poluição sonora, loucura total Canta meu povo, vem cantar meu povo Neste compasso eu passo e faço meu astral Passo de ouro a encantar de novo Oi, tem ziriguidum no zum-zum-zum do carnaval