Mário não tem onde morar Como é que ele vai ficar? Sua cabeça é de plástico Sua cabeça é de plástico Não há muito Tempo pra pensar Sempre que o dia amanhece Ele não quer levantar Deus me dê um motivo Que me faça acordar E um minuto se passa Mais um minuto se passa Não há muito Tempo pra pensar Sem família, sem emprego Sem nenhuma migalha entre os dedos As vezes milagre, desespero Uma esperança qualquer, uma vaga lembrança Há muito tempo ele caminha, para trás A noite cai e deprime Não dá pra relaxar Mário pensa que ir É melhor que ficar E não se fala mais nisso Já não se fala mais nisso Tem sempre, um meio de recomeçar Sem família, sem emprego Sem nenhuma migalha entre os dedos As vezes milagre, desespero Uma esperança qualquer, uma vaga lembrança Há muito tempo ele caminha, para trás