Décadas de anos e os planos são frustrados Pétalas dos danos murcham e ficam espinhados Sem as flores, só as dores nos corpos cansados Dos atores de um teatro, vampiros enclausurados Nos horrores é um trato com diabo pelas falhas Querem vender a alma por vitória, troca por migalhas Sem ter preço, sem ter berço, vivem só perambulando Procurando alguns prazeres, um terço dos Seres humanos Homens sem ter olhares de guerreiros do passado Presos nos pesares, forasteiros desonrados Perdidos nos afazeres sem quereres um legado Eram seres humanos vivos, hoje são inanimados Desanimados no presente, vivem no passado Todo forjado na mente, forçado a ser amado Canções são sermões trágicos simulam sentimentos Que é mágico, feliz pra sempre entre casamentos Que acabam e deixa marcas que ali foi um erro O erro foi bem antes, na epoca que era solteiro Procurou felicidade a dois, fuga do caminho Antes de aprender o que é ser um ser feliz sozinho Relações são junções de ambas felicidades Fidelidade nem é questões quando existe amizade Mal saiu da puberdade, no peito só tem vazio E arruma alguém para dividir um leito opaco e frio Na cama só tem tristeza conversas sem ter um pio Sem destreza acha que é só conceber um filho O filho chega não sustenta a chama acessa Sem carvão no coração essa tocha é só tristeza Sorrisos entre amigos, destacam entre casais Entre quatro paredes se tratam feito animais Entre quatro paredes só reclamação desconfiança que mantem a relação é a guarda da criança esse ócio termina em divorcio, parabéns! Examina contrato, viram sócios, divisão de bens Quem é refém desse deslize seções judiciais É o neném que não entende bem o palavrão dos pais Não entende por que ele vaza só com a roupa do corpo E a mãe feliz o odeia só quer ver ele morto O pai feliz por ter esse fardo fora de suas ações Até aceita a diretriz mensal de pagar pensões A maldição e seu retrato Ele nem aprendeu ser feliz sozinho E selou compromisso com ela no contrato Divisão da solidão, bifurcação, caminhos Enclausurados no teatro de vampiros Nesse quarto sem amor, só dor Nessas festas só o que resta são doentes Sem ambiente em casa, está na testa estou carente De repente outro beijo desejo alucinante Encontro em sertanejo outro festejo apaixonante Dessa vez não será como antes, ele está experiente Ela não tem amantes e já não são adolescentes Não inocentes sem cerimônia, casamento no civil Participantes do teatro com uma harmonia hostil Muito vil nesse sio, toxiquicidade Chernobyl Um covil na intimidade tudo por um fio Ele agora tem esquemas, edemas das traições Amantes deixam marcas são as cenas dos chupões No pescoço desse moço, bêbado chega no lar Brigas sem ter limites até algo apaziguar Uma ideia ele liga, transmite arrependimento Vamos ter um filho um rebite para o casamento Gravidez de sucesso, último mês, próxima vida Sem excesso de honradez continua as recaídas Que termina em processo outro regresso do conforto Fica pocesso com divórcio, não tem onde cair morto Duas pensões, vários corações incompletos Recebe ligações de uma amante com o dialeto Com emoções entre soluços, discurso seco e reto Fiz exames no percurso tenho em mim um feto E seu salário fica escasso levado pelo Katrina Folga é bico no mercado ou posto de gasolina Tantos filhos espalhados, espaçados por rancores O Pai deles são trocados, são valores No final do mês, ele esquece desmarque O passeio com os três filhos dele lá no parque Ressaca de outra noite de brilhos, encontros sombrios Sugam o sangue, alma açoite, são beijos desses vampiros A maldição e seu retrato Ele nem aprendeu ser feliz sozinho E selou compromisso com ela no contrato Divisão da solidão, bifurcação, caminhos Enclausurados no teatro de vampiros Nesse quarto sem amor, só dor