Quem de Assis a Londrina No rio Tibagi faz a travessia Na balsa Porto Camilo Que faz o baldeio de noite e de dia A balsa é motorizada Faz arribamento de muitas famia Transporta tropa de gado E os caminhão com as mercadoria Na cabeceira do porto O rio Congonhas faz barra Emboca no Tibagí Cantando que nem cigarra E num dueto bonito As duas corrente se agarra E o porto rebate o eco Como o bojo da guitarra Senhor Otávio Laurentes Sétimo e Ernesto que são seus irmão São os barceiros do porto Gente caprichosa numa baldeação Cento e cinquenta mil quilos É café pequeno nessa embarcação E o barceiro vai na frente Todo sorridente com o leme na mão Quem passar Porto Camilo Há de gostar, com certeza E verá bela paisagem Que oferece a natureza Bem na barranca do rio A garça com sua beleza Parece um quadro pintado Por um pintor de Veneza