Conheci um caboclinho No sertão do Paraná Caboclo pequinininho Mas danado pra montá O caboclo era o diabo No lombo de unimá Se contá o que ele fazia Ninguém vai acreditá O cabra era um serelepe Quando entrava num rodeio Era que nem carrapato Amontava sem arreio Ele adomava os potranco Só na sistema de freio Que as moça batia palma Fazendo seus galanteio Hoje vive na cidade É um jockey afamado Nas corrida dos grã-fino Ele é arrespeitado Pra montá os puro sangue Ele é muito desputado Os cavalo que ele monta Ganha de tempo cravado Toda a gente da cidade Diz que ele tem cartaz Pois quem é que não conhece O famoso que é rivais O caboclo na carreira Quase nunca fica atrás Um peão igual a esse No Brasil não nasce mais