Palavra Rimada

Convite Profundo

Palavra Rimada


Tom: A

     A7M                        F#m11
Ouvi Deus e era o som de muitas águas 
                                                                      
         E                             D7M   Dm7M
Ele me convidou pra fazer seu mar, meu chão
     A7M                    F#m11
Ouvi Deus, submerso em suas águas 
          E                                                
Então gritei papai não vê que eu afundo
                D7M                             Dm7M
Ele me disse eu sei o meu convite é pro fundo, profundo 

 A7M   
Quem tem ouvidos ouça 
C#m7(b5)        F#7(13b)  F#7
Quem tiver sede beba 
Bm7          Bm/A              G7M  E/G#  D/F#
Do oceano da graça, de graça receba  
A7M  
Quem tem ouvidos ouça 
C#m7(b5)           F#7(13b)  F#7
A voz do papai reconheça 
Bm7                   Bm/A
Existem águas mais profundas 
                   G7M    E/G#  D/F#
Vou mergulhar de cabeça 

A7M                                     C#m7  Cº
Profundo convite pro fundo, despedi a mesmice
   Bm7                      Bm/A              E/G#  D/F#  E/G#
Melhor é morrer no mergulho que viver na superfície
      A7M                                       C#m7
No deserto os poetas e os profetas regam suas frases
Cº            Bm7                    Bm/A         E/G#  D/F#  E/G#
Se as crises crescem,as raízes descem e se descobrem os oásis

          D7M               E/D
Na tempestade o mestre foi dormir
                 C#m7(b5)    F#7(13b)  F#7  
No seu lençol freático eu me cobri
D7M              Esus7/9  C#7(9b)      F#m11
Afoguei o grito almático quando eu ouvi
       D7M              E/D
Sim eu afoguei o grito almático quando

[Refrão]

    A7M
Profundo convite pro fundo, despedi a mesmice.
C#m7                                     Cº
Melhor é morrer no mergulho do que viver nessa superfície. 
Bm7                Bm/A                      E/G#
Água na borda por fora nem começa a encher o vaso.
                   D/F#           E/G#          
Acorda, que ir pro fundo mais que sair do raso! 
A7M                                C#m7 
Submersão é submissão em tudo Na pressão é que a esponja 

Revela o conteúdo
                     
      Bm7                                     Bm/A 
Não represe, não faça cisterna, só deixe que jorre
                           E/G#                                      
Até que esborre das águas eternas que do trono vem 
                 D/F#          E/G#  
Se a nascente retém ela seca e morre! então
A7M                                  C#m7
Provai e vede, lançai a rede. Serial killer da sede 
                                                      
Alheia! O anzol do amor acertou minha veia, e 
            Bm7                            C#m7           
Puxou pra dançar num mar turbulento, onde o vento 
                    D7M                
Bate sem luva. Um oceano nem sempre pacífico 
    Dm7M
Mas no meio dessa chuva 

[Refrão]
   
    A7M                                  
A palavra lavra, cava o terreno coração 
C#m7                              Cº          Bm7        
Tipo um GPS, mostra direção pra que eu não me perca 
             Bm/A                   E/G#  D/F#  E/G#          
Me abastece tipo irrigação em plena seca
      A7M                                             
No deserto os poetas e os profetas regam suas frases 
C#m7
Pois fora deles não nascem oásis
Cº           Bm7                 Bm/A 
Se as crises crescem as raízes descem, absorvi sim
 E/G# 
Na tempestade o mestre foi dormir
        Bm7                C#m7
No seu lençol freático me cobri
                  D7M              Dm7M        
Afoguei o grito almático quando eu ouvi