Qual foi a bandeira que um dia eu levantei - que hoje guardo fingindo nunca tê-la levantado Qual foi o ser humano que por ele eu morreria - e quando a morte chega não estou do seu lado E quando vi estava no meu canto dando voltas -o cara que passou agora no canto surgia - o homem que atravessara aquela porta Lá dentro o pranto do poeta era uma agonia - qual argumento tu tem a nos mostrar - se teu exemplo não condiz, não faz falar - lendo os versos que escrevera outrora - Não conduz e não condiz o que tu és agora? O tempo nunca volta, nunca volta O tempo nunca volta não, não ira voltar - eu vi que o tempo que passava - não é o mesmo de antigamente - eu li nas paginas em branco - que um dia escrevera um inocente - eu sei da verdade que muitos fingem estar acreditando - em nome do discurso que não vale uma palavra - deste mal humano Refrão O tempo nunca volta, nunca volta O tempo nunca volta, nunca volta Não esperava há algum tempo atrás Uma mudança num mundinho e nada mais Que o fizesse parar no tempo então Debruçando-se no corpo enfermo e vão E o acalanto já não se faz presente No pensamento fútil e doente Que transpassa e não vai na contramão Lúbrico, lúdico, libidinoso cão Não sei se o que sei um dia vai poder Responder o que eu tenho a perguntar Não sei se meus ouvidos um dia vão querer - ouvir esta resposta! Refrão O tempo nunca volta,nunca volta O tempo nunca volta, nunca volta