Como é triste viver nesta grade Sem ter o direito de ver o Sol que ilumina o dia Hoje não tenho mais liberdade Matei a mulher que eu tanto amei porque me traía Horas amargas passo chorando Sempre pensando Por que esta mulher foi assim proceder? Todo o seu erro quem paga sou eu Mas lá no céu pergunte à Deus Se eu não fui sincero para você Chega aos domingos, dias de visitas Hora maldita quando os amigos vem visitar Junto com eles vem meu filhinho Me pede a bênção e pela grade vem me beijar Lágrimas rolam pelo meu rosto Tanto desgosto Para um pai que tem coração Vendo chorar esta pobre criança Órfão de mãe, que triste infância Vendo o seu pai aqui na prisão Parece ver-te em meu pensamento Todos os momentos maldigo a hora da nossa união Não suportando o sofrimento Peço a morte para livrar-me desta prisão Irá meu corpo para a sepultura E a minha alma irá a sua procura Onde estiver Terás remorso ao meu ver a teu lado E saberás que eu morri condenado Porque amei uma falsa mulher