Rebujo de igarapé Onde a cigarra canta Passa o dia encantando a noite Passa pelo Ambé No escuro, desviando as arapucas Passa a ponte dos meninos que pulam Passa carro passa caminhão Eu vou e fincar esse ensejo E catucar pra não acabar Buscar rosas que avistei Para findar o nosso pousar Águas Barrentas Maio sobre as águas barrentas No agitar do Amazonas a maré enche Na subida do percurso Na chegada do encontro das águas verdeadas limpas Do Xingú a vista o mergulho dos lindos botos Ao redor das balsas nas manhãs