Setenta, oitenta, noventa e nove Só uma não vinha, Aquela ovelhinha a número cem A tarde caía e o pastor dizia: Por que que não vem? Estará ferida, talvez já sem vida Ou vagando sozinha A noite chegava e o pastor Pensava só nessa ovelhinha Todo o seu rebanho parece estranho Já não o alegrava Tinha por todos amor, O pastor, mas aquela faltava Correu pelos montes, buscou junto às fontes, Só ela na mente E eis que um ruído, mas bem um gemido Ouviu de repente Ali, que surpresa, em espinhos presa Como em fortes laços Mas Pai, que pastor, Tão cheio de amor, tomou-a nos braços Volta pra casa contente Diz a toda gente da sua paixão Traz a ovelhinha cansada Dormindo calada junto ao coração Eu sou essa ovelhinha Jesus é meu pastor