Sob a fumaça dos novos ares Entre os fusíveis da cor Nasço calado outra vez nesse rio Se alagar, alagou Desenlaçar ponto cego de nó Ou lançar mão da razão Há uma verdade oculta e cega No peito do meu irmão Há uma cidade de veia aberta Nos olhos de quem se vê Nessa verdade entrosada em morte Prestes a nos abater A ministrar sem ciência os atos Do suprachoque do horror Bomba, estilhaço e fio de cobre Se arrebentar, rebentou Ando nas ruas a ver sensível A dissonância de lá Do peito do homem de terno e brio Prestes a me dissipar Sou de onde sou sem saber por onde Palavra: Regra da ação Há uma verdade oculta e cega No peito do meu irmão