Nos braços de um cego andor Nos olhos de um vasto amor Nos seios de um rio de histeria Num sangue que lastimo grita Mais, faz, traz Faz dessa vida um mar Que ocorre em vão E corre são E morre tão sem ar E rasga os panos, Destece os anos E canta até estourar Cada terço posto em berço de inverdade Cada fúria a lamuria da cidade Cada lida já varrida do cenário Cada braço no espaço: Santuário Deposto o tempo no intento ou a lembrança A velha roda a parar nos crava a lança Todo fervor não mais fervilha, é grito mudo Não movimento, ermo silencio, infindo fundo Mais, faz, traz Faz dessa vida um mar Que ocorre em vão E corre são e Faz dessa vida um mar Faz dessa vida um mar Faz dessa vida um... Cada terço posto em berço de inverdade Cada fúria a lamuria da cidade Cada lida já varrida do cenário Cada braço no espaço: Santuário Deposto o tempo no intento ou a lembrança A velha roda a parar nos crava a lança Todo fervor não mais fervilha, é grito mudo Não movimento, ermo silencio, infindo fundo Mais, faz, traz Faz dessa vida um mar