Fala-me de amor e ri Ri como um riacho em prantos Gritando ao Sol Tirano, não me queime! Afim do frio Falava de amor e riu Como quem rir pra galera Por mentiras, por balelas Caravanas, Caravelas Falando de amor quem viu Desprezando o teu amado Lhe tratando feito um trapo Antes dele se entregar Pulou, pulou da cascata os dois Pulou lá de casa e foi Pulou pra jamais voltar (Um objeto trocável, um trapo velho Uma bela roupa usada que enxuga o chão Um belo dia, diz -Tosse a vaca ao brejo! E o vilarejo fantasma do coração A minha alma penada penduro ao espelho E no reflexo vejo desolação Um varo raro quebrado Que é brado ao ferro De quem comanda a maldade dessa estação)