Quando longe desta vida deixar eu de padecer Quando baixar as cortinas e acabar o meu lazer Quando minhas canções velhas já ninguém quiser ouvir Quando o Sol da primavera não me empreste o seu luzir O amor do Deus eterno para sempre irei cantar E contente em seus braços, para sempre irei morar Quando aqui nesta terra já sem flores, já sem Sol Quando o trinar das aves no inverno se calar Quando em todos os riachos o murmúrio se acabar O azul do infinito seu encanto perderá