O destruidor de sonhos veio buscar-me Veio na intenção de magoar-me E de levar os meus sonhos que outrora sonhei A um patamar horrível que nunca imaginei Ele sempre esteve aqui por perto Rodeando e escondendo-se, sendo encoberto Sua presença não me importava Ainda não me importa saber Que esse vazio nunca há de se preencher Malditos são aqueles dias Que me esforcei para aprender A sonhar, a amar, a repartir e depois morrer Malditas são as horas dedicadas e imersas Que não preenchem meu vazio Por que tu ainda me cercas? Não, eu não quero ir ao teu céu Não, não, não vou conhecer esse inferno Nada existe senão nossas forças duvidosas Que alegram alguns e traz desprezo a outros. Não, eu não quero mais amar Não, não, eu não vou mais te ligar Esperar que sejamos fantoches e perceber Que não há como ver e nada podemos fazer Minha fuga pela vida Tua grande euforia Ainda há criação de expectativas Sendo que todos passam pelo desespero?