É domingo É domingo, dia de feira, final de tarde De onde veio? Pra onde vai? Amar sem abraçar Beijar sem salivar lágrima que não foi chorada nem bocejada Tristeza que te cala Preguisa que ninguém entende Visita em hospital Bloco sem carnaval Rosa sem cor Parto sem dor Sem pretricor Poema que não fala de amor Eu quero a canção tocada pelas ondas do mar Poder cantar... Me bronzear Tomar coca cola e arrotar Subir ao mirante pra ver a Lua gigante Tomar banho de chuva Parar quando relampejar Namoro no portão sem palavrão Ao som de uma bela canção Emilio e sua voz de trovão Sentar com bons amigos Pra recordar e perceber Que o tempo sabe voltar Comer frango com a mão Arroz sem feijão Ao lado seu irmão Com devoção, se arrumar pra ir rezar Ouvir dualcei narrando um jogão E silvio sandos com seu bordão Sai pra lá, sai pra lá... Vem pra cá, vem pra cá