Eu era um crioulo da mágica Brasília A ilha brasileira que acende o farol Guiando caravelas sem mar, maravilha E cheio de preguiça eu sorria pro Sol Supremo partidário da nova política De rir da estatística e jogar futebol Andar com os menestréis nas estradas do mundo Eu nunca fui profundo e sorria pro Sol Eu era e reconheço que não parecia Um místico envolvido com teu carnaval Comprei este chapéu todo branco no dia Em que Madá falou que eu era legal E vou batendo palma pra nossa alegria Pra toda poesia que houver afinal A vida é descobrir que o eixão da folia Desagua de alegria no nosso quintal