Mamãe a qualquer hora eu vou pra Guanabara Não vou de trem nem de pau de arara Porque o que eu não faço é viajar de caminhão, essa não Eu vou naquela condução que parece uma cruz Eu juro minha mãe por essa luz Que pro rio de janeiro eu só vou de avião Pois assim passou-se um ano e ele sempre pensando Nada de grana o tempo foi passando Sem esperança foi perdendo a fé Pois é, o sonho do Severino ficou sem respeito Nem pau de arara, nem haviam nada feito Tive que ir pra Guanabara ele teve que vir a pé Lá do catolé