Brotei do ventre da pampa que é pátria na minha terra Sou resumo de uma guerra que ainda tem importância E ante tal circunstâncias segui os clarins farroupilhas E devorando coxilhas me transformei em distância Sou em fim o sabiá que canta alegre embora sempre sozinho Sou gemido de moinho num tom tristonho que encanta Sou pó que se levanta, sou terra, sangue, sou verso Eu sou maior que a história grega Pois sou um gaúcho e me chega Pra ser feliz no universo Gaúcho és índio charrua cavaleiro nato livre e peleador Poeta que canta a terra com simplicidade pureza e amor Marcaste também nas batalhas com ferro e fogo teu nome guerreiro Farrapo tu mostras no sangue toda valentia de um brasileiro Eta gaúcho bom sentinela de coxilha Eta gaúcho bom maragato farroupilha Eta gaúcho bom sentinela de coxilha Eta gaúcho bom maragato farroupilha Quando peleavas no campo com vento na cara e de pés no chão Sentindo queimar em teu peito a chama ardente da revolução Sonhavas com a liberdade e paz voltando para o teu rincão Gaúcho lutavas com raça enquanto golpeavas com lança e facão Eta gaúcho bom sentinela de coxilha Eta gaúcho bom maragato farroupilha Eta gaúcho bom sentinela de coxilha Eta gaúcho bom maragato farroupilha Eta gaúcho bom Sou Rio Grande do Sul